Recentemente, o governo brasileiro anunciou os novos termos para o Refis, programa de parcelamento de tributos, que várias empresas estavam contestando judicialmente. De acordo com a disputa legal, diversas empresas no Brasil, com unidades no exterior, deviam aproximadamente R$ 70 bilhões (equivalentes a R$ 30 bilhões) de imposto de renda e contribuição social ao governo federal, referentes ao período de 2002 a 2008, para os quais, na maioria dos casos, não estavam provisionados em seus balanços patrimoniais. O prazo para aderir ao Refis era até 29 de novembro de 2013, e muitas empresas aceitaram. Por consequência, realizamos uma ação de rating em uma delas – a Vale S.A. (Vale: A-/Negativa/-- e brAAA/Estável/--), cuja perspectiva foi alterada de estável para negativa em 27 de novembro – ver comunicado à imprensa Perspectiva dos ratings na escala global da Vale S.A. alterada de estável para negativa após adesão ao acordo de refinanciamento de tributos federais (REFIS). Apesar de não ter ocorrido nenhuma outra ação de rating, vemos o acordo para pagamento de tributos desfavoravelmente, porque é um aumento de dívida inesperado. No entanto, entendemos que o programa reduziu as incertezas de uma maior perda no futuro, e o impacto de crédito sobre a maioria das empresas avaliadas foi neutro.